sábado, janeiro 28, 2006

arrefece

não sei porque é que nada acontece,
é sempre a mesma vida, sempre o mesmo stress,
não sei porque é que sentes a minha falta,
cada dia que passa, um de nós arrefece,
é a vida que nos toca, e o relógio nunca para,
o síndroma da repetição,
é o fogo que se apaga e o medo da solidão,
o problema da saída não estar aqui à mão,
é a vida que nos foge,
não vale sequer o número de apelar ao coração,
andar meio à deriva,
mal por mal não ter religião,
passo o tempo a ir embora,
o corpo foi, eu demoro, eu demoro,
eu demoro.
-mesa-
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Porque o AR é à Borla

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A vida sempre foi tema muito mal explicado. Fecho os olhos e vejo, porque sou feito de teias complexas.Mas quais os segredos deste deste brilho, cristal,do SER?Mas e como vai ser ?E quando não houver luz?O que vou ser? Desenhos? Fotos? Movimentos? Poemas simples? Ou tempo?