sexta-feira, março 31, 2006

instinto

Dás-me vontade


Dás-me o ouvido


De arrancar músicas ao ar


Na tempestade


Madeira e vidro


Saberão como não quebrar


As chamas trinco


No gelo ardido


São formas muitas de te amar


Depois dos cinco


O sexto sentido


Saberá tudo entrelaçar


É por tudo o que em nós corre


Que se vive e que se morre


Meu sangue sinto


Que à terra desce


E no teu corpo o seu lugar


Dentro do instinto


Tudo o que cresce


É forma boa de se amar


É por tudo o que em nós corre


Que se vive e que se morre


Eu toco, eu fujo, eu volto, eu passo


Giro nos meus seis sentidos


Eu desço à terra e subo ao espaço


Agarrado aos seis sentidos




Dentro do instinto
Tudo o que cresce
É forma boa de se amar

É por tudo o que em nós corre
Que se vive e que se morre
º

silence 4 + Sérgio Godinho

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Porque o AR é à Borla

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A vida sempre foi tema muito mal explicado. Fecho os olhos e vejo, porque sou feito de teias complexas.Mas quais os segredos deste deste brilho, cristal,do SER?Mas e como vai ser ?E quando não houver luz?O que vou ser? Desenhos? Fotos? Movimentos? Poemas simples? Ou tempo?