Pleased to meet U
Não sei, ao certo, qual a necessidade prática da reencarnação. Será, sem dúvida, um conceito útil aos que não vivem a vida de uma só vez. É uma espécie de regresso ao emprego, depois das férias, para muitos. Bem não sei, porque são segredos indecifráveis que dependem do brilho incerto de determinada estrela ainda não cartografada.
Mas logo que tive a certeza de que o Oliveira tinha reencarnado no bebé do Zé, passei por momentos de alguma apreensão. Não era para menos!
O Oliveira chegava a casa bem tarde para não ter de ver a família infeliz e saía de manhã cedinho para estar cedo no trabalho. Isto foi uma constante na vida anterior.
Agora era tempo de ressurgir, tempo de renascer. E no dia em que renasceu alguém ficou, desde logo, cativo de todo o seu brilho. Daquele brilho que é o ser, universo inteiro que nasce. Era a mãe a olhar pelo seu filho. E tudo o que sentia... e tudo o que via... e tudo o que estava iluminado... Tudo estava em sintonia!
Há coisas fantásticas, não há?